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Capitães da Areia

  • Victória Zilda Sobral
  • 6 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

Olá Leitores!!!

No último sábado (01/08), visitei alguns pontos turísticos de Salvador-Bahia que aparecem no livro Capitães da Areia do autor Jorge Amado. E é claro que eu não poderia deixar de dividir essa experiência com vocês!

No final do post diponibilizarei o resumo do livro, para quem tem interesse de saber um pouco mais desta maravilhosa obra :)

O pelourinho, um ponto turístico conhecido e que também tem menções no livro.

A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O personagem Pirulito era devoto da Nossa Senhora.

Fundação Casa de Jorge Amado, onde tive a oportunidade de (guiada por um instrutor) conhecer mais um pouco sobre a vida e obras do queridíssimo Jorge.

Terreiro de Jesus, uma praça com igrejas em volta. Foi cenário das arquitetações de alguns furtos, no livro.

Praça da Sé. Os meninos ( Capitães da Areia ) se reuniam para bolar planos e para fazer pequenos furtos.

Elevador Lacerda, onde ocorreu uma cena muito chocante no livro. Para mim, foi a cena mais impactante do livro, ela vive rondando meus pensamentos até hoje, rsrs.

Mercado Modelo.

Solar da Unhão. Foi um ponto muito marcante dessa minha viagem, além de ser o último visitado, a energia deste local é algo fora do comum. Acredita-se, pelas descrições feitas no livro, que o trapiche dos meninos ficavam próximos deste ponto.

RESUMO DO LIVRO:

Capitães da Areia faz referência aos meninos de rua de Salvador, menores cuja vida desregrada e marginal é explicada, de uma forma geral, por tragédias familiares relacionadas à condição de miséria. O grupo de meninos que forma os Capitães se esconde em um armazém abandonado em uma das praias da capital baiana.

Os personagens que compõem o núcleo central da narrativa apresentam algumas particularidades: João Grande possui uma força bruta, o professor é lembrado pelo talento artístico, Sem-Pernas pela amargura existencial, a opressão sertaneja é representada por Volta-Seca, a sexualidade precoce por Gato, o malandro é o Boa-Vida e a tendência à religiosidade se manifesta em Pirulito. Todos são liderados por Pedro Bala, o protagonista do romance.

Órfão desde muito cedo, Bala descobre o passado de seu pai, um líder operário assassinado durante uma greve. Quem lhe dá a informação é João de Adão, organizador de greves que abre ao menino as portas da luta trabalhista. Bala prefere continuar a organizar os assaltos e roubos cometidos pelo bando, participando das ações mais perigosas. Um dia, junta-se ao bando a menina Dora, cujos pais tinham morrido em uma epidemia de malária. Vista inicialmente com desconfiança, aos poucos Dora se integra ao grupo, ganhando o respeito de todos e o amor de Pedro Bala.

Durante uma ação, Bala e Dora são presos. Ela é colocada em um orfanato, enquanto o menino é submetido à violência de torturadores que tentam obter dele o local do esconderijo dos Capitães. Bala sofre, mas nada revela. Foge do reformatório e liberta Dora. A menina, no entanto, sai doente do lugar. Em sua última noite de vida, pede ao namorado que a possua.

A morte de Dora coincide com um momento de passagem para a vida adulta dos principais membros do bando. João Grande vira marinheiro, Volta-Seca se torna cangaceiro, Pirulito entra para uma ordem religiosa e Sem-Pernas se suicida para não cair nas mãos da polícia. Por fim, Pedro Bala abandona o grupo, mas não a condição de líder, agora voltada para a vida operária. Dessa forma, continua a obra inacabada do pai.

Um grande beijo, Leitores e até a próxima!!!


 
 
 

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